terça-feira, 10 de junho de 2008

O Jornal Tribuna de Macau

“Quando um jornalista perde a dignidade, ele não tem mais nada”
João Figueira

O Jornal Tribuna de Macau (JTM) é o fruto da união de dois tradicionais jornais da Macau: o diário Jornal de Macau e o semanário Tribuna de Macau. O JTM possui uma tiragem de 1000 exemplares diários e faz parte do grupo de jornais de língua portuguesa existentes na RAEM, ao lado dos jornais Hoje Macau, Ponto Final e o Tai Chung Pou.
A redacção do JTM era composta na altura pelo seu director, José Rocha Dinis, um director-adjunto que desempenha a função de editor, um jornalista profissional, um paginador, uma estagiária da agência Xinhua e os estagiários do IEJ. O JTM ainda conta com conteúdo do provenientes de jornais portugueses e da agência Lusa, devido a protocolos estabelecidos.
O trabalho é distribuído pelo director-adjunto no dia anterior e o material é entregue ao mesmo no regresso à redacção, cabendo ao director-adjunto a responsabilidade do gatekeeper[1].

As rotinas

As experiências que vivi ao estagiar no JTM podem dividir-se em duas vertentes: pessoal, no que toca a aprender a viver na RAEM e a segunda que é a profissional, no que toca à comparação da deontologia de jornalismo entre Portugal e Macau. O início do estágio em Macau aconteceu de uma forma “abrupta”, assim como foi para todos os colegas estagiários que por ali passaram.
A carga horária média era de doze horas de trabalho por dia/seis dias por semana. Sem dúvida, um bom método para preparar um estagiário para a profissão, mas colocava a eficácia daquele método em causa quando era destacado para desempenhar outras funções.

[1] WOLF, Mauro, (2003) – Teorias da Notícia. “No controlo do processo informativo, as escolhas do gatekeeper são influenciadas pelo contexto profissional-organizativo-burocrático”.

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